Campeão em 2003, 2005 e 2010, o brasileiro Marílson Gomes dos Santos diz que não está em seu auge para buscar o tetra na 87ª Corrida de São Silvestre, no sábado. Acostumado ao antigo trajeto, o atleta promete raça para se adaptar ao novo percurso, encarar a alta umidade do ar e superar os velozes quenianos.
"Acho que eu precisaria de mais uns dez dias de treinos para chegar à minha melhor condição. Estou me sentindo bem, mas acho que poderia estar melhor. Não sei se vai ser o suficiente, mas me considero apto para correr e vou com muita raça para vencer", discursou o corredor de 34 anos, que faturou o ouro na prova de 10 mil metros no Pan de Guadalajara, em outubro.
Velho conhecedor do percurso da São Silvestre (que tem 15 km), Marílson dos Santos não sabe como reagirá às mudanças promovidas para este ano. A principal delas é na parte final da prova: a linha de chegada, que antes ficava na Avenida Paulista, agora estará no Obelisco do Ibirapuera.
"Eu conhecia muito bem o trajeto antigo, era uma vantagem que eu tinha e que agora não terei. Mas o importante é estar bem. Não adianta conhecer as rotas de fuga e não estar em boas condições para correr. Se a mudança der mais conforto para quem for participar, é válida. Torço para que a São Silvestre tenha o mesmo sucesso dos anos anteriores", emendou o brasileiro.
Até o ano passado, a subida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio era considerada decisiva para definir o vencedor. Agora, serão cerca de 2 km de descida no fim da competição. "Essa descida na chegada é uma mudança significativa, mas antes teremos subidas muito duras. Não dá para saber como vai ser", alerta Marílson, preocupado também com o clima.
"Mesmo que não tenhamos sol, o tempo estará muito úmido. É mais um fator de dificuldade que teremos", completou ele, que não disputa uma prova desde o Pan-americano e já pensa nas Olimpíadas de Londres-2012, em que disputará a maratona.
Fonte: www.saosilvestre.com.br
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