domingo, 21 de abril de 2013

Palpitações, acelerações, taquicardias, falhas dos batimentos



Palpitações, acelerações, taquicardias, falhas dos batimentos...


Assustam, preocupam, fragilizam e dão sensação de algo ruim acontecendo. Muitas pessoas as descrevem como uma sensação de vazio na boca do estômago com um nó na garganta ou uma horrível aceleração no peito! O que é isso? Bom, todos esses adjetivos servem para definir uma crise de arritmia cardíaca, nome geral de qualquer falha ou irregularidade dos batimentos cardíacos.
O ritmo cardíaco regular varia de 40 a 50 batimentos por minuto nos atletas/esportistas muito bem condicionados, até 100 por minuto mesmo num indivíduo descansando. Em média o ser humano normal tem seus batimentos ao redor de 80 por minuto. Numa emoção violenta ou durante um exercício físico, a frequência cardíaca pode subir instantaneamente de 70/80 para 100/120 sem que isso necessariamente signifique doença. Identificamos isto como crise de taquicardia ou aceleração emocional de curta duração. Se durante seu treino, você vinha mantendo sua pulsação na faixa de 140/150 e de repente você sente o seu frequencímetro "pular" para 180/200 sem motivo aparente, está ocorrendo uma taquicardia ou aceleração do coração, de causa a ser esclarecida. Imediatamente devemos procurar um Pronto Socorro, para se possível, registrar essa arritmia pelo eletrocardiograma, uma das poucas maneiras de chegarmos ao diagnostico médico.
Outra arritmia comum em quem pratica exercícios regulares a muito tempo são as extrassístoles ou falhas no batimento cardíaco. Mesmo frequentes (quando contamos mais de 2000 falhas em 24 horas pelo exame HOLTER, exame que usa um gravador contínuo do eletrocardiograma), na maioria das vezes elas têm um caráter benigno. Evidente que só o especialista poderá definir o diagnóstico e a possível conduta e evolução. 
Dependendo do tipo de arritmia, da sua causa cardíaca e da sua repercussão na saúde, é que será decidido o melhor tratamento, que poderá ser clínico - apenas com medicação - ou por meio de uma intervenção com cateter cuja ponta emite radiofrequência como uma espécie de "cauterização" do foco da arritmia no coração. A esse procedimento chamamos de Ablação. No período do diagnóstico e tratamento muitas vezes é necessário afastamento das atividades físicas.
Tudo isso serve para concluirmos que arritmias existem com certa frequência em praticantes de exercícios e esportes e seu risco de vida é baixo e variável, pois o diagnóstico exato e a eficiência dos tratamentos facilitam sua cura. 
Fonte: Proximus

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